Page 32 - REVISTA TIRIMAGAZINE XXIII
P. 32
Encontro Nacional das Aĝncias de Viagens
da de nomear as ilhas pelas viemos de uma situã̧o de as companhia áreas ño po- te digno, portanto ño teŕ o
suas especi cidades, quero sangria ño havia, digamos dem por causa do pacto de valor que a Binter atualmente
responder aqui o que j́ foi uma forma airosa de sair da estabilidade do mercado e da cobra para uma passagem á-
dito, e ́ uma cŕtica, o turismo situã̧o que se encontrava converĝncia ecońmica que rea, por isso estamos a tratar
est́ concentrado nas ilhas do os TACV, se ño mud́ssemos existe desse acordo ser subsi- para melhorar este aspecto.
norte e centro, caso do Sal e o modelo de gest̃o, certo ou diadas pelos governos.
Boavista que det̂m mais de errado vamos ver.
Quando decidimos premiar a
80% dos turistas que chegam A quest̃o que se imp̃e tem estrat́gia 2030, o Minist́rio
ao nosso pás. Isto mostra a Penso que estamos no cami- haver com a dimens̃o do decidiu elaborar o Master das
import̂ncia do turismo de sol nho certo, ño h́ como, mes- mercado, existe alguns fac- 10 ilhas e j́ estamos com
e praia tem para o pás.
mo a ńvel europeu, estava tores de negociã̧o quando os concursos laņados para
aqui a comentar com o Dele- se procura os servi̧os das trabalhar no Master do Maio,
Portanto isto ño ́ t̃o mau gado da TAP, mesmo o que se companhias áreas e muitas Santiago, Fogo, Brava e j́
assim, ńs ño queremos des- faz nos A̧ores, a quest̃o por das vezes as instituĩ̧es que laņamos tamb́m concurso
prezar o turismo sol e praia exemplo da coes̃o social nos regulam as companhias im- para as ilhas do Norte e todo
e nem podemos, mas sim territ́rios que t̂m fragmen- p̃em, em termo daquilo que esse trabalho ño est́ a ser
queremos ́ a complemen- tos de terra fora do continente os A̧ores faz, uma poĺtica de feito de uma forma leviana,
taridade, porque o turismo territorial e no caso a nossa migrã̧o dos seus cidad̃os existe uma rede de discuss̃o
que temos nessas ilhas ́ im- situã̧o ́ um pouco h́brida e que habitam no continente e ̀ volta das mesas redonda
portante para a economia do ńs estamos mais ligados ao queiram deslocar-se as ori- efetuadas com as autarquias,
pás, o modelo que j́ existe e continente africano, europeu gens por isso s̃o subsidiadas as quais que est̃o a desem-
vende-se ĺ fora de uma forma e americano, mas ńs temos os transportes para que ño penhar important́ssimo papel
ex́gena o mercado Cabo-Ver- que de nir o nosso destino, o perca a coes̃o social para no desenvolvimentos das re-
diano, e obrigou-nos nessa que foi feito desde a altura da que vive no extremo do pás.
gĩes em particular o turismo.
altura, depois de passados 15 independ̂ncia em mat́ria po-
anos, a pensar na cadeia de ĺtica e ecońmica.
No nosso caso temos que ver Estes Masters Plan ́ que
valor para reverter essa situ- a situã̧o de uma pessoa que ṽo responder em termos da
ã̧o.
Os mercados europeus, ño queira vir ̀ Praia para consul- de nĩ̧o dos produtos tuŕs-
sei se as pessoas t̂m nõ̧o
tas, tem que ter um transpor-
ticos a ter como oferta para
Ora vejamos dos 83% do pa-
cote em termos de receita que
cam ĺ fora, o pás ś arreca-
da 17% desse pacote. Portan-
to ño podemos nos queixar
das infraestruturas que fo-
mos construindo, resorts, e o
emprego que o turismo d́ a
sociedade ́ positivo, mas te-
mos que querer muito mais e
queremos muito mais, quere-
mos diversi car o turismo nas
outras ilhas para o equiĺbrio e
́ um processo longo.
Se calhar alguns de ńs gos-
taria de dizer aos operadores
estrangeiros que ño podem
fazer isto ou aquilo, mas ńs
somos um pás democŕti-
co, fazemos parte do Mundo,
como aqui j́ foi referido, so-
mos membros de v́rias ins-
tituĩ̧es internacionais, par-
cerias especial com a Unĩo
Europeia e somos um pás
aberto ao mundo, com uma
economia aberta e economi-
camente liberal e h́ regras
que temos que cumprir e isso
nos leva ̀ v́rios constrangi-
mentos, relativamente a ques-
t̃o dos transportes áreos e
maŕtimos, a que me compete
mais, os áreos, temos que ter
alguma pacîncia porque ńs
32
TURIMAGAZINE -FEVEREIRO 2019