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Ind́stria Alimentar

Desde que comȩou a doar
alimentos fora do padr̃o, no

ano passado, a rede de Super-
mercados Veneza conseguiu
reduzir 70% do lixo orĝnico

das cinco lojas de Braślia.

A meta ́ chegar a 95%, ex-
plica o gerente Givanildo de

Aguiar. Por semana, a rede
junta 400 quilos de frutas e
verduras, que antes iam para
o lixo, e doa para o programa

Mesa Brasil do Sesc. “As ba-
nanas, por exemplo, caem do
cacho, por maturã̧o ou ma-

nuseio, mas est̃o em perfei-
tas condĩ̧es”, diz o gerente.

A ind́stria de alimentos tam-

b́m contribui com doã̧es.

As da Mondelz Brasil, dona

de marcas de biscoitos, re- Em Cabo Verde ́ necesśrio
frescos e chocolates equiva-
lem a R$ 3,7 milh̃es neste realizar uma pesquisa nesse
ano. “Cerca de 1,2 milh̃o sentido para saber se existe
desperd́cio de alimentos e a
de pessoas s̃o impactadas
anualmente pela iniciativa de forma com os grandes empre-
doã̧es, que acontece desde sas de distribuĩ̧o alimentar
lidam com este processo e se
2003”.
praticam a pŕtica de doã̧o

A Unilever investe ã̧es de ou a pŕtica de baixa de prȩos
conscientizã̧o. “Hoje, o con- quando aproximam a data da
validade dos produtos.
sumidor ́ mais consciente
sobre sua responsabilidade
na cadeia de desperd́cio e Tamb́m ́ necesśrio realizar
um inqúrito aos revendedores
est́ disposto a mudar, mas desses produtos na rua para
precisa de est́mulos e ferra-
mentas para isso”, a rma Ma- saber que destino d̃o aos ali-
rina Fernie, vice-presidente da mentos que ño foram vendi-
dos no dia eda compra. Páses
́rea de alimentos da Unilever desenvolvidos s̃o os maiores
no Brasil.
responśveis pela perda de ali-
mentos.
Fonte: Simone Kafruni – CB Eco-
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